A afiadíssima espada da luz se desembainha, ganha a guerra pelos que, abnegadamente e incansavelmente, lutam pelo reino da luz.
Ganhar a guerra não é tão somente matar guerreiro; ganhar a guerra é, com certeza, evitar que ela aconteça.
A guerra não perde para ninguém, na verdade, todos perdem para ela.
Ora, se dos dois lados choram, quem venceu a guerra?
A guerra não tem dó de ninguém, não tem partido, joga uns contra os outros, é, na verdade, inimiga de todos.
A parte mais quente e cruel da batalha, sem dúvida, está na frieza da guerra.
Armado para viver, desarmado para guerra.
Na frieza do coração, o ardente calor da guerra.
Quer vencer a guerra? Não faça guerra e, assim, vencê-la-á.
No comércio das armas está o começo da guerra.
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Na guerra, todos perdem, ninguém há que ganhe com a guerra: os que morrem perdem as vidas, os que vivem perdem os que morrem.
A semente maligna do ódio, regada pela chuva da ira proveniente das nuvens de trevas, adubada pela ganância, faz germinar, crescer e produzir os amargos e nocivos frutos da guerra.
A guerra costuma sempre atirar no peito de quem abre os braços para ela.
A guerra carrega consigo uma grande falta: a falta de amor pela vida.
A guerra só deixará de existir quando todos, com um só coração, sem medir esforços, com uma só força, levantarmos a bandeira da paz.
Olha! A guerra foi feita para matar, a guerra não se entrega a quem a ela se entregar.
Guerra: fruto da ira, arrogância, ganância, desamor.
Venceste a batalha? Não fiques desatento; a guerra não acabou!
A inteligência cria armas, arma-se, planeja a guerra; a sabedoria, porém, corre, luta, esforça-se em busca da paz.
Na guerra, o que vejo são mortos e feridos; não há quem consiga sair dela perfeito, ninguém sai dela ileso.
Profundas são as feridas deixadas pela guerra, de tal modo que, nem mesmo o tempo consegue sarar ou apagar suas marcas.
Não perde a guerra o soldado que tomba no campo de batalha, perde, sim, aquele que foge da luta.
Vence os teus olhos e todo o teu corpo, o teu ser, e, assim, vencerás a guerra.
Sobre o obscuro e tenebroso tapete da guerra, desfila a morte.
As feridas não são lições de vida: são, na verdade, marcas profundas, angustiantes, doloridas na vida dos que escapam da guerra.
Uma nação se levanta contra outra nação, e a guerra contra ambas.
A inteligência faz a guerra; a sabedoria, a paz.
Se todos quisessem, realmente, a paz, não mais se ouviria o estampido, o gemido, o grito aterrorizante da guerra.
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