Sobre as asas da sabedoria

Não são poucos os vales e montes que temos que atravessar na trajetória do nosso viver sobre a terra. Essa obra tem 274 páginas e quase 4.000 mensagens: provérbios máximas e pensamentos altamente edificantes; todos inéditos, que ajudará o querido leitor a palmilhar sobre essa terra de altos e baixos: pedra, lodo e espinhos. Portanto, apresentamos aqui uma pequena parte da obra.

HOMEM



Diante dos olhos dos homens, há dois homens, e, diante dos olhos de Deus, há um só homem.

Mais segurança há em um homem pacífico do que em um exército enfurecido.

O bem é uma semente fértil, conseqüentemente, o homem benigno é um próspero agricultor.

Mais vale um pequeno homem do que um grande menino.

O homem é composto de três partes: espírito, alma e corpo, o que o faz diferente do animal. Portanto, é possível clonar o corpo, mas o espírito quem o clonará?

Aos que dizem saber muito, diga-lhes que há muito mais a saber.

Só, não há como viver bem: o homem é um ser social, ninguém há que consiga ser alguém sem ninguém.

Espada afiada, bem afiada no bem, poderosa, vitoriosa é a língua do homem cujo coração é puro.

O bem conduz o homem por um florido caminho, enquanto que o mal lança-o sobre os espinhos.

O que o homem sabe, dá para se contar, o que ainda não sabe, não dá para enumerar.

Homem: fala de equilíbrio e idoneidade. O homem sem domínio não vale um menino.

Há muito tempo, há sobre a terra uma desigual briga, onde o homem apenas engole a cachaça, e ela o mastiga.

O homem é isso: é forte, é fraco, é tolo e sábio, é choro e riso.

O homem pode estudar, ensinar, projetar, construir, enriquecer, mas, por mais que o homem faça, de homem ele não passa.

Há uma eterna necessidade no homem: a infinita necessidade de viver.

A inocência vai até onde não houver consciência, daí por diante, o homem responderá pelos seus atos.

O mórbido homem no canto recanto, banhado pelo amargo pranto, desilusão.

O homem não é inocente, é, por demais, consciente, sabe o que pode e não pode, portanto, se não abraça a vida, conseqüentemente, abraça a morte.

O crescimento da imoralidade é também fruto da decadência do homem.

Nas trevas há tropeço, tribulação, angústia, tristeza, dor, dissabor. A imoralidade tem afastado os homens da divina luz.

A grandeza do homem não está na estatura ou formosura, mas, sim, na bondade, humildade e sinceridade do coração.

Há quem acerte mais, há quem acerte menos, porém, nem um homem há que não erre.

Por fora se mede a estatura do homem, e, por dentro, a sua grandeza.

O homem lidera bem o lar se, de mãos dadas, com a mulher liderar.

A terra fornece a energia necessária ao homem para que ele possa se mover sobre ela.

Paciência tem limite: todo homem é uma bomba. Cuidado! Não aperte o detonador.

Ao danificar a natureza, o homem torna-se inimigo de si mesmo, pois, em assim fazer, agride a si próprio.

Onde está a grandeza e fortaleza do homem sem alto domínio? O homem sem alto domínio é menor, bem menor que um menino.

O homem maligno por si mesmo se destrói, mas o benigno edifica a si e aos outros.

A ganância tem lançado o homem no abismo da ansiedade, da angústia e da solidão.

O homem irado é semelhante a um vulcão em atividade, que pode explodir a qualquer momento, atingindo quem estiver em sua volta.

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